Você já ouviu falar sobre o “Fevereiro Roxo”? É a campanha de conscientização que se dedica a alertar a população sobre doenças crônicas, autoimunes e raras, com foco especial no lúpus, na fibromialgia e na doença de Alzheimer.
Assim como em outros meses do ano, fevereiro traz uma campanha de conscientização que busca promover informação, incentivar o diagnóstico precoce e reforçar a importância do acompanhamento médico para essas condições.
Saiba mais sobre essas doenças, seus principais sintomas, diagnósticos, tratamentos e como apoiar quem convive com elas. Confira!
O que é Lúpus?
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), o lúpus afeta entre 150 mil e 300 mil pessoas no Brasil, sendo a maioria mulheres jovens. O lúpus é uma doença inflamatória, autoimune e crônica em que o sistema imunológico ataca tecidos saudáveis, causando inflamações em órgãos como pele, articulações, rins e coração.
Sintomas mais comuns:
- Lúpus cutâneo: manchas vermelhas ou lesões na pele, especialmente em áreas expostas ao sol, como rosto, orelhas e pescoço. Uma “asa de borboleta”, que aparece sobre as bochechas e o nariz, é uma característica típica. Pode haver também queda de cabelo e alterações nas unhas.
- Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES): afeta múltiplos órgãos e sistemas, com sintomas como dores articulares, fadiga extrema, febre baixa persistente, inflamação nos rins (nefrite), sensibilidade ao sol, úlceras na boca, queda de cabelo e sintomas neurológicos, como dores de cabeça e confusão mental.
Diagnóstico:
O lúpus é diagnosticado por meio de avaliação clínica e exames como:
- Fator antinuclear (FAN).
- Hemograma completo.
- Exame de urina para função renal.
- Em casos específicos, pode ser realizada biópsia de pele ou rim.
Tratamento:
Embora sem cura, o tratamento de lúpus é individualizado e pode ser controlado com:
- Anti-inflamatórios para dor e inflamação.
- Corticoides e imunossupressores para crises graves.
- Acompanhamento médico regular e manter uma rotina saudável, com proteção solar, alimentação equilibrada e manejo do estresse,
O que é Fibromialgia?
Tida como uma doença mal compreendida, a fibromialgia é uma síndrome caracterizada por dores crônicas generalizadas nos músculos e tecidos moles, sem lesões aparentes. Afeta principalmente mulheres entre 30 e 60 anos e está associada a alterações no processamento da dor pelo sistema nervoso.
Estima-se que, pelo menos, 3% da população brasileira sofra com dores intensas e incapacitantes causadas pela fibromialgia, segundo a Sociedade Brasileira de Estudos para a Dor (SBED).
Principais sintomas:
- Dor generalizada.
- Fadiga constante.
- Dificuldade para dormir e de concentração e memória.
- Sensibilidade ao toque.
- Dores somáticas: na cabeça, no estômago e intestinal.
- Ansiedade e depressão.
Diagnóstico:
O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas e na exclusão de outras condições. Não há exames específicos, mas a avaliação médica é essencial para confirmar a síndrome.
Tratamento:
Embora sem cura, a fibromialgia pode ser controlada com:
- Medicamentos: analgésicos, antidepressivos e relaxantes musculares.
- Exercícios físicos: caminhada, alongamento e hidroginástica.
- Terapia psicológica: controle do estresse e suporte emocional.
- Técnicas de relaxamento: meditação, yoga e massagens.
- Educação: conhecer a condição ajuda a lidar melhor com os sintomas.
O tratamento combinando diversas formas de manejo melhora a qualidade de vida e reduz o impacto dos sintomas.
O que é Doença de Alzheimer?
Conhecida antigamente como Mal de Alzheimer, a Doença de Alzheimer é um distúrbio neurodegenerativo progressivo que afeta o cérebro, causando perda de memória, dificuldades cognitivas e alterações de comportamento. É a forma mais comum de demência, geralmente em pessoas acima dos 65 anos de idade. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 1,2 milhão de pessoas sofrem com a doença no Brasil.
Principais sintomas:
- Perda de memória recente.
- Dificuldade em realizar tarefas cotidianas.
- Desorientação no tempo e espaço.
- Problemas de linguagem.
- Alterações de humor, irritabilidade e comportamentos inadequados.
- Comprometimento do julgamento.
Diagnóstico:
É feito por meio de avaliação clínica, testes cognitivos e exames de imagem, como ressonância magnética, para excluir outras causas.
Tratamento:
Embora sem cura, o tratamento visa a retardar a progressão e aliviar os sintomas:
- Medicamentos.
- Estímulos cognitivos.
- Apoio psicológico.
- Estilo de vida saudável.
- O manejo adequado melhora a qualidade de vida do paciente e de seus cuidadores.
Fique atento aos sintomas, incentive o diagnóstico precoce e promova o tratamento adequado. Apoiar quem convive com doenças crônicas é oferecer compreensão, respeito e suporte, ajudando a melhorar sua qualidade de vida. A Fórmula apoia a conscientização e o cuidado com essas condições!